Confira dicas de profissionais para fechar um bom contrato.
| André Roedel/Itu.com.br |
| O preço do seguro varia de acordo com a marca, ano, cidade e até mesmo onde ele fica estacionado |
Por André Roedel
Ter um carro nos dias de hoje não é tarefa das mais simples. Além do custo do veículo em si, ainda existem outros gastos como combustível, licenciamento, IPVA e manutenção. Não dá pra arriscar e deixar um investimento alto como esse sem proteção. Por isso, contratar um seguro torna-se item indispensável para qualquer motorista.
O seguro nada mais é que um contrato pelo qual a empresa seguradora indeniza o cliente em caso de ocorrência de sinistro (evento quando o bem segurado sofre perda ou prejuízo material), em troca do recebimento de um prêmio de seguro, que é a prestação paga pelo segurado – valor determinado de acordo com o modelo do carro, marca, ano e diversas outras variáveis analisadas pelo corretor.
“O ramo de corretagem de seguros é um pouco delicado, porque comprar seguro não é igual comprar maionese no supermercado”, compara Edson Goulart, gerente de e-commerce da Gandini Corretora de Seguros, uma das principais empresas do setor em todo o Brasil. Ele explica que a compra de seguro é consultiva, ou seja, o cliente precisa consultar o corretor para não ficar desamparado num momento de sinistro.
E os casos de sinistros ocorrem com frequência em Itu. De acordo com o 50º Batalhão de Polícia Militar do Interior, até o mês de julho deste ano foram registrados 56 roubos de veículos na cidade. No ano passado, ao todo, foram 88 ocorrências. O número de acidentes é ainda maior: em 2012 foram 445 com vítima e, até julho deste ano, 203 registros. Sem vítimas, foram 975 casos em 2012 e 495 em 2013 até agora.
Um desses casos aconteceu com a administradora de empresas Edlaine Rossini. Ela, quando ainda era estudante, teve seu carro (um Volkswagen Gol 1995) roubado em frente à faculdade. O pior de tudo: o veículo de Edlaine não tinha seguro. “Eu estacionei em um local comum, onde todos os alunos deixavam seus carros. Fui pra aula, e quando saí da faculdade e fui em direção aonde tinha estacionado, eu não o encontrei mais”, conta a jovem.
Por ser um carro com mais de 15 anos de uso, Edlaine não se preocupou em contratar seguro. “Achava que, por ser um carro antigo, não seria tão vulnerável ao furto. Só depois descobri que carros dessa marca são bastante ‘visados’”, relata a jovem, que diz ter entrada em desespero ao saber do roubo.
O diretor da Gandini, Pedro Edson Ribeiro, explica que mesmo os veículos mais velhos têm opções de seguros, mas são mais caras. “Nos veículos antigos, qualquer colisão que ele tenha a probabilidade de ser perda total é muito grande. E a seguradora tem por obrigação substituir as peças (avariadas) por peças de veículos 0 km”